top of page
Buscar
  • Foto do escritorEliane Silva

A relação entre Inteligência Emocional e Autoconhecimento




No mercado de trabalho atual, não basta ter apenas habilidades técnicas para ser produtivo. As habilidades comportamentais, como a inteligência emocional e o autoconhecimento, são essenciais para se destacar.


A relação entre autoconhecimento e inteligência emocional


Frequentemente eu recebo a pergunta: o que eu preciso desenvolver primeiro, o autoconhecimento ou a inteligência emocional? Vamos a resposta. Para desenvolver a inteligência emocional, é essencial ter um bom conhecimento de si mesmo.

O autoconhecimento é o processo pelo qual uma pessoa entende suas emoções, comportamentos e como eles se manifestam. Isso permite identificar limites, reconhecer pontos fortes e fracos, lidar com traumas e sinais de desgaste.

Pessoas que se conhecem bem têm mais controle sobre suas emoções, pois entendem o que as afeta. Isso ajuda a lidar com imprevistos e situações desconfortáveis, diminuindo a impulsividade e tornando-as mais analíticas. Assim, o autoconhecimento contribui para o desenvolvimento da inteligência emocional.

Investir em ferramentas que auxiliem nessa jornada interna pode ser muito útil para aprimorar o autogerenciamento e a compreensão de si mesmo. Processos de Coaching, Mentoria e Programas de Desenvolvimento ajudam demais nessa caminho.


Estudiosos da área, afirmam que os pilares do autoconhecimento podem ser os mais variados: físico, emocional, intelectual, profissional, financeiro, lazer, relacionamentos (inclui a família) e espiritual é o que ensina Di Stéfano.

Já Ogata & de Marchi preferem agrupá-los em aspectos físicos, aspectos mentais, aspectos sociais e aspectos espirituais.

Covey prefere assim descrevê-los: corpo (viver/sobreviver), mente (aprender – crescimento/desenvolvimento), coração (amar – relacionamentos) e espírito (deixar um legado – significado e contribuição).


Independente de qual autor seguir, no fim o resultado será o mesmo: se aprofundar e conhecer cada vez mais as próprias necessidades, qualidades e defeitos, pois só assim será possível entender e aceitar as necessidades, qualidades e defeitos do outro.


Os 5 pilares da inteligência emocional


De acordo com Daniel Goleman, autor do best-seller Inteligência Emocional (1995) e um dos principais responsáveis pela popularização desse conceito, são 5 os pilares que sustentam a inteligência emocional:

  1. Autoconsciência: É a capacidade de reconhecer e compreender as próprias emoções, pensamentos e comportamentos. Envolve ter uma percepção clara de si mesmo e de como suas emoções afetam suas ações.

  2. Autogestão: É a capacidade de lidar, de maneira construtiva, com as próprias emoções. Isso inclui o controle emocional, a capacidade de lidar com o estresse, a motivação interna e a resiliência diante de desafios.

  3. Empatia: É a capacidade de compreender e se colocar no lugar de outra pessoa, reconhecendo e valorizando as emoções e perspectivas dos outros. A empatia envolve a habilidade de ouvir atentamente, mostrar compreensão e agir com compaixão.

  4. Habilidades sociais: É a capacidade de estabelecer e manter relacionamentos saudáveis e produtivos. Isso inclui a comunicação eficaz, a capacidade de resolver conflitos, o trabalho em equipe e a influência positiva sobre os outros.

  5. Automotivação: É a capacidade de se motivar internamente, sem depender exclusivamente de estímulos externos para manter-se engajado, persistente e focado em seus objetivos. É a habilidade de encontrar motivação e energia dentro de si mesmo para superar desafios, buscar o autodesenvolvimento e alcançar metas pessoais e profissionais.

Esses cinco pilares são interligados e se complementam, contribuindo para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis, tomada de decisões conscientes e um bem-estar emocional geral.


A importância da Inteligência Emocional


A inteligência emocional é muito importante tanto na vida pessoal quanto profissional. Quando a desenvolvemos, somos capazes de controlar nossas emoções mesmo em situações difíceis, como durante uma pandemia. Isso evita que entremos em pânico e nos ajuda a lidar com o estresse e a ansiedade.


Além disso, a inteligência emocional melhora nossos relacionamentos, aumenta nossa empatia, nos ajuda a alcançar nossos objetivos, tomar decisões melhores, administrar nosso tempo e aumentar nossa autoconfiança. Pessoas que entendem suas próprias emoções e reações são mais fáceis de lidar, tanto no âmbito pessoal quanto profissional.


No ambiente de trabalho, a inteligência emocional contribui para criar um ambiente acolhedor e motivador. Um colaborador que não consegue controlar suas emoções pode causar tensão na equipe e afetar negativamente a produtividade e o engajamento de toda a equipe. É importante que o ambiente de trabalho seja confortável e não seja um gatilho para o desestímulo dos colaboradores.


Para prevenir esse tipo de situação, é essencial considerar as habilidades comportamentais dos colaboradores desde a contratação. É mais fácil aprender habilidades técnicas do que mudar comportamentos. Utilizar uma análise de perfil prematuramente, ajuda a identificar o perfil comportamental dos candidatos, formar equipes com base em suas características e ajudar no desenvolvimento das competências dos colaboradores. Isso torna os processos seletivos mais inteligentes e auxilia no crescimento do Capital Humano da empresa.


A inteligência emocional e o autoconhecimento são habilidades complexas, porém essenciais no ambiente corporativo. Elas fazem toda a diferença no dia a dia das empresas e não devem ser subestimadas. A sinergia, a motivação e o engajamento são fatores que impulsionam a produtividade de uma empresa, e é fundamental criar um ambiente de trabalho saudável para que essas condições sejam estabelecidas.






bottom of page